Nem sempre o enfoque dado a missões hoje em dia preenche
completamente todo o seu dinamismo bíblico enquanto tarefa da Igreja de
Cristo no mundo. Este aspecto dinâmico do conceito missionário faz com
que ele esteja em constate devir, e tenha que ser redefinido a cada
geração, seguindo o dinamismo da própria obra missionária e do progresso
e mudança humana. Ainda que o conteúdo da mensagem missionário não
mude, nossos conceitos precisam ser ampliados de acordo com as novas
compreensões e aplicações dos princípios bíblicos da missão, de acordo
com a leitura da verdade bíblica feita em diferentes momentos históricos
e em diferentes contextos culturais.
A teologia elabora
diferentes conceitos e abordagens à luz das diferentes realidades
contextuais e humanas, bem como de acordo com os avanços da técnica, da
linguagem e da cultura geral humana. Novos tempos exigem novas
abordagens conceituais, e a missiologia não foge a esta regra básica da
filosofia da linguagem. Neste sentido, está o conceito da Missão em seu
sentido de Missio Ecclesiae, ou seja, a tarefa da Igreja no plano
estratégico de Deus para a salvaçaõ do ser humano perdido nas malhas do
pecado e sem esperança do mundo. A Missão se resume nesta verdade
divina: o Deus eterno, em amor, enviou seu filho unigênito, Jesus
Cristo, ao mundo, penetrando a história na forma humana, para buscar e
salvar o perdido.
A Igreja recebe a tarefa de anunciar este evento
histórico que tem resultados eternos a todos os povos do mundo, usando
para isto todos os recursos disponíveis sob a unção e capacitação do
Espírito Santo de Deus, que na sua qualidade divina, participa da tarefa
ao longo da história humana até que o evangelho seja pregado a todo o
mundo, para testemunho de todas as gentes (Mt 24:!4). Neste conceito
geral está incluída Missão de Deus (Missio Dei) e a Missão da Igreja (Missio Ecclesiae)
que se completam em termos de conceito e de prática, de anúncio e de
obra, de teoria e de práxis, de missiologia e da obra missionária, da
teologia exegética e teologia prática. Sendo assim:
1. Missões é mover-se: Missões exige movimento, disposição e envolvimento. Missõe é ir. Missõe é sair.
2. Missões é sair com um propósito:
Jesus foi enviado ao mundo com um propósito definido - "buscar e salva o
que se havia perdido" (Lucas 19:10). Missões não é simplesmente sair,
mas sair para pregar o evangelho do Reino.
3. Missões é sair com uma tarefa objetiva:
O missionário que é enviado deve ir ao campo na plena consciência de
realizar uma tarefa para contribuir com o avanço do Reino de Deus aqui
na terra, pois missões (Missio Ecclesie), em sua essência, deve
ser resumida nisto: glorificar a Deus com objetivos e definidos na
expansão do evangelho de Jesus Cristo entre os povos.
Conclusão: Não
existe missão sem movimento. Não existe missão sem idéia de
incomodar-se. Este conceito está no próprio título dado aos apóstolos,
pois o termo apóstolo significa "enviado", ou aquele que é ou foi
enviado.Quando pensamos na prática missionária não podemos escapar neste
conceito dinâmico de missões que sempre implicará em movimento, em sair
do comodismo, em exigir ação, seja no chamado geral do povo de Deus,
seja no chamado pessoal de um crente.Sem isso não pode haver missões.
Esse é um resumo do artigo de GUIMARÃES, Lúcio. Um conceito Dinâmico de Missões - Série Estudos. Revista Visão Missionária. Ano 88, n.3, Jul/Set 2010, p.36-38.
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