Dia Nacional de Missões: 2º domingo do mês de setembro



quinta-feira, 28 de julho de 2011

Antropologia Cultural (Parte2)

A igreja, o missionário e a cultura
É importante frisar que Deus não é ou está contra a cultura, pois a usa para seus propósitos, como fez Cristo e os personagens da bíblia usando a língua e a cultura humana como veículos trabalhando para a mudança de dentro da cultura ao invés de sua destruição, pois o povo, a cultura convertida é que provocará mudanças de costumes culturais não apoiadas em princípios bíblicos.

A autotecnia de uma igreja dentro de seu ambiente cultural
Formas: Aqui cabe a idéia de equivalência dinâmica, que preserva os elementos e funções essenciais do Novo Testamento,e procura expressá-las em forma equivalente aos originais,desde que apropriadas à cultura local. Nesse sentido, a igreja seria equivalente as formas culturais da cultura receptora, apesar dos significados comunicados como sendo cristão; Deveria ter um impacto em sua sociedade da época.
Esturutras: O estilo de liderança, maneira de tomar decisões, enfim toda a organização da igreja deve ser segundo as normas culturais, e não segundo os padrões que foram desenvolvidos no nosso habiente histórico-cultural.
Teologia: Deus é absoluto, mas as Teologias são relativas. Os cristãos de cada cultura necessitam desenvolver suas próprias perspectivas a respeito dos dados inspirados das Escrituras, e assim produzir pontos de vistas teológicos de significância para eles e para os que procuram ganhar.
Ética: Enquanto há práticas que devem ser abandonadas por um convertido, como canibalismo, adultério, velhos costumes podem ser revestidos de um novo simbolismo, velhas danças podem celebrar bençãos, e velhas técnicas podem servir a novos propósitos.
Atitudes missionárias: Indico algumas sugestões para a ação missionária, como:
1. Respeitar o nacional (aquele que é de outro cultural) como irmão;
2. Trabahar, se esforçar para ganhar o respeito dos nacionais;
3. Minimizar as diferenças entre o nacional e você;
4. Mostrar a compaixão e o amor de Cristo;
5. Tentar compreender o pensamento do nacional;
6. Promover áreas de contato e entendimento mútuo;

A entrada do missionário em outra cultura
Podemos apresentar algumas características da entrada do missionário em outra cultura:
1. Lua de mel ou fascinação: Onde tudo é legal, bonito. A emoçaõ toma conta do missionário. Quer colocar tudo em prática, quer experimentar tudo que é diferente de sua cultura, comidas, roupas, costumes.
2. Choque cultural: É a perda dos valores conhecidos. Os padrões sociais do missionário foram removidos e prevalece a ausência do seu sistema cultural conhecido. Seu sistema nervoso abala. Pode ser intensivo ou naõ, mas os missionários podem vir a passar por esse choque.

2.1. Etapas do choque cultural: Choque cultural com o incomum, como comida, moradia, língua, religião; Choque com a cosmovisão, que vai ocorrendo a medida que o missionária entende a parte invisível da cultura, isto é, os valores, sistema social.
Sintomas do choque cultural: desorientação; insegurança ao agir; desânimo; melancolia; nervosismo; rejeição; saudade; frustração.

Como vencer o choque cultural e as demais barreiras? 
1. Ter convicação de chamada.
2. Possuir vida devocional;
3. Ter comunhão;
4. Resistir ao inimigo;
5. Servir, fazer algo para abençoar alguém;
6. Manter-se aberto a novos costumes e sistemas;
7. Não ter receio de errar;
8. Aprender a língua da outra cultura diariamente;
9. Não ser exigente demais consigo mesmo;
10. Ser paciente;

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